"Dolls" foi um dos mais intrigrates filmes que tive a oportunidade de ver em grande écran.
A cor e o enquadramento é estonteante. o amor é prisioneiro, mas inicia a viagem autista, cega (como o beijo do quadro de Magritte).
As histórias encaixam umas nas outras, como o teatro de marionetas japonesas que iniciam o filme que não acaba. nenhuma história acaba, todas ficam em suspenso, todas. como as marionetas, encurraladas nos fios que lhes dão vida. nós em suspenso esperando o final conclusivo da história, quem não espera pelo fim da história? aqui esse último e derradeiro prazer é-nos negado, nós que esperamos sempre por uma pista que esclareça os finalmentes e nos traga à consciência uma possível moral. aqui entendemos como fomos formatados culturamente, somos nós as marionetas.
este seria um dos filmes que mais me marcou e que já falei aqui nos inícios deste blog
não é sempre, só volta e meia - meia volta, gosto de voltar ao que já fui
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