Maus hábitos
Espaço de intervenção cultural
sexta-feira, novembro 12, 2010
terça-feira, novembro 09, 2010
sexta-feira, novembro 05, 2010
segunda-feira, outubro 18, 2010
segunda-feira, outubro 11, 2010
domingo, agosto 22, 2010
quarta-feira, agosto 18, 2010
sábado, agosto 14, 2010
sábado, junho 12, 2010
quinta-feira, maio 20, 2010
quarta-feira, maio 19, 2010
terça-feira, maio 11, 2010
quarta-feira, maio 05, 2010
balançar no "gato pingado"
“…Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração…”
Mafalda Veiga
terça-feira, maio 04, 2010
quarta-feira, abril 28, 2010
segunda-feira, abril 26, 2010
Ramón Goméz de la Serna
Como daba besos lentos duraban más sus amores.
Al inventarse el cine las nubes paradas en las fotografías comenzaron a andar.
El lector como la mujer ama más a quien más lo ha engañado.
El poeta miraba tanto al cielo que le salió una nube en un ojo.
Con el monóculo, el ojo se vuelve reloj.
Se ve que el viento no sabe leer porque cuando pilla un libro en su camino pasa las hojas al revés.
Escribir con lápiz es marcar sólo la sombra de las palabras.
El mar sólo ve viajar: él no ha viajado nunca.
En el vinagre está todo el mal humor del vino.
El diván es una cama que no tiene pies ni cabeza.
Al inventarse el cine las nubes paradas en las fotografías comenzaron a andar.
El lector como la mujer ama más a quien más lo ha engañado.
El poeta miraba tanto al cielo que le salió una nube en un ojo.
Con el monóculo, el ojo se vuelve reloj.
Se ve que el viento no sabe leer porque cuando pilla un libro en su camino pasa las hojas al revés.
Escribir con lápiz es marcar sólo la sombra de las palabras.
El mar sólo ve viajar: él no ha viajado nunca.
En el vinagre está todo el mal humor del vino.
El diván es una cama que no tiene pies ni cabeza.
sexta-feira, abril 23, 2010
quinta-feira, abril 22, 2010
segunda-feira, abril 19, 2010
sexta-feira, abril 16, 2010
quinta-feira, abril 15, 2010
domingo, março 28, 2010
terça-feira, março 23, 2010
segunda-feira, março 22, 2010
dizem que a paixão o conheceu
Dizem que a paixão o conheceu
mas hoje vive escondido nuns óculos escuros
senta-se no estremecer da noite enumera
o que lhe sobejou do adolescente rosto
turvo pela ligeira náusea da velhice
Conhece a solidão de quem permanece acordado
quase sempre estendido ao lado do sono
pressente o suave esvoaçar da idade
ergue-se para o espelho
que lhe devolve um sorriso tamanho do medo
Dizem que vive na transparência do sonho
à beira-mar envelheceu vagarosamente
sem que nenhuma ternura nenhuma alegria
nunhum ofício cantante
o tenha convencido a permanecer entre os vivos
Al Berto
mas hoje vive escondido nuns óculos escuros
senta-se no estremecer da noite enumera
o que lhe sobejou do adolescente rosto
turvo pela ligeira náusea da velhice
Conhece a solidão de quem permanece acordado
quase sempre estendido ao lado do sono
pressente o suave esvoaçar da idade
ergue-se para o espelho
que lhe devolve um sorriso tamanho do medo
Dizem que vive na transparência do sonho
à beira-mar envelheceu vagarosamente
sem que nenhuma ternura nenhuma alegria
nunhum ofício cantante
o tenha convencido a permanecer entre os vivos
Al Berto
domingo, março 21, 2010
terça-feira, março 16, 2010
solo le pido a dios
Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacío y solo sin haber hecho lo suficiente.
Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte.
Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.
Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente.
Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.
segunda-feira, março 15, 2010
A casa de brinquedos
CASA DE BRINQUEDOS
Toquinho
"Chegamos, filho.
É aqui. Prepare-se.
Aqui você vai descobrir um vale encantado
vai chegar na caverna misteriosa
e vai conhecer o estranho laboratório do cientista louco.
E eu queria lhe dizer uma coisa. Não esqueça, filho.
Uma rosa não é uma rosa. Uma rosa é o amanhã,
uma mulher o canto de um homem.
Uma rosa é uma invenção sua.
O mundo é uma invenção sua.
Você lhe dá sentido. Você o faz bonito. Você o cobre de cores.
Um brinquedo, o que é um brinquedo?
duas ou três partes de plástico, de lata ...
Uma matéria fria, sem alegria, sem História ...
Mas não é isso, não é, Filho?
Porque você lhe dá vida,
Você faz ele voar, viajar ...
Vamos, filho.
Sabe que lugar é esse?
É um lugar de sonhos.
Uma casa de brinquedos.
Vamos entrar."
Toquinho
"Chegamos, filho.
É aqui. Prepare-se.
Aqui você vai descobrir um vale encantado
vai chegar na caverna misteriosa
e vai conhecer o estranho laboratório do cientista louco.
E eu queria lhe dizer uma coisa. Não esqueça, filho.
Uma rosa não é uma rosa. Uma rosa é o amanhã,
uma mulher o canto de um homem.
Uma rosa é uma invenção sua.
O mundo é uma invenção sua.
Você lhe dá sentido. Você o faz bonito. Você o cobre de cores.
Um brinquedo, o que é um brinquedo?
duas ou três partes de plástico, de lata ...
Uma matéria fria, sem alegria, sem História ...
Mas não é isso, não é, Filho?
Porque você lhe dá vida,
Você faz ele voar, viajar ...
Vamos, filho.
Sabe que lugar é esse?
É um lugar de sonhos.
Uma casa de brinquedos.
Vamos entrar."
domingo, março 14, 2010
ovo
"MONSTRA 2010 Amanhã, domingo, é dia de retrospectiva da animação francesa, sessões dedicadas aos argumentistas e à animação em volume "made in" Portugal. No Cinema City Alvalade, faz-se homenagem aos 20 anos do Supinfocom. E na Gulbenkian, há dança e animação e uma oficina às 15h. Monstrinha é no S. Jorge e no Museu de Etnologia. Q...uer ainda mais motivos para visitar a MONSTRA 2010? Consulte www.monstrafestival.com!" (no FB)
sábado, março 13, 2010
Palavra de Sophia - Gritava contra o silêncio
"Gritava como se estivesse só no mundo,
como se tivesse ultrapassado
toda a companhia e toda a razão
e tivesse encontrado a pura solidão.
Gritava contra as paredes, contra as pedras,
contra a sombra da noite.
Erguia a sua voz como se a arrancasse do chão,
como se o seu desespero e a sua dor
brotassem do próprio chão que a suportava.
Erguia a sua voz como se quisesse atingir com ela
os confins do universo e aí,
tocar alguém, acordar alguém, obrigar alguém a
responder.
Gritava contra o silêncio."
(poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, Música João Gil)
como se tivesse ultrapassado
toda a companhia e toda a razão
e tivesse encontrado a pura solidão.
Gritava contra as paredes, contra as pedras,
contra a sombra da noite.
Erguia a sua voz como se a arrancasse do chão,
como se o seu desespero e a sua dor
brotassem do próprio chão que a suportava.
Erguia a sua voz como se quisesse atingir com ela
os confins do universo e aí,
tocar alguém, acordar alguém, obrigar alguém a
responder.
Gritava contra o silêncio."
(poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, Música João Gil)
sexta-feira, março 12, 2010
quinta-feira, março 11, 2010
quarta-feira, março 10, 2010
1º post em 2006
Nem é dia do aniversário, que seria a 30 de Outubro, mas foi hoje que, pela primeira vez, me lembrei de ir ver qual foi o meu primeiro post. Fiquei surpreendida! 3 anos e quase 5 meses é mesmo teimosia, ou persistência, ou resistência.
A verdade é que me tem dado um jeitão. Guardo aqui alguns tesouros meus: imagens que me impressionaram, autores que referêncio, gente que gosto, música que ouvi, momentos que me escolheram uma palavra. Escrevi pouco. Soube-me bem.
terça-feira, março 09, 2010
segunda-feira, março 08, 2010
quarta-feira, março 03, 2010
terça-feira, março 02, 2010
segunda-feira, março 01, 2010
escreve uma carta
Já nem lembro de abrir a caixa do correio e encontrar uma carta escrita à mão, faz parte da memória ou já do imaginário...faz alguns anos vi uma emoldurada numa sala de uma amiga. Era linda! Escrita por Bruno Munari, é uma carta-escrita-desenhada carinhosa, bonita. Assim, simples...sábia.
Quando, no sábado de vento espesso, revirei os campos e falésias algarvias, encontrei esta família de caixas do correio tão singular...lembrei-me do sabor da cola de fechar os envelopes, as imagens dos selos (que coleccionava), da tinta da caneta, às vezes uma folha com papel especial...e da sensação bonita de ter uma carta escrita só para mim.
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
The Man in the Arena
Theodore Roosevelt “The Man in the Arena” 1910
“It is not the critic who counts; not the man who points out how the strong man stumbles, or where the doer of deeds could have done them better. The credit belongs to the man who is actually in the arena, whose face is marred by dust and sweat and blood; who strives valiantly; who errs, who comes short again and again, because there is no effort without error and shortcoming; but who does actually strive to do the deeds; who knows great enthusiasms, the great devotions; who spends himself in a worthy cause; who at the best knows in the end the triumph of high achievement, and who at the worst, if he fails, at least fails while daring greatly, so that his place shall never be with those cold and timid souls who neither know victory nor defeat.”
(excerto)
“It is not the critic who counts; not the man who points out how the strong man stumbles, or where the doer of deeds could have done them better. The credit belongs to the man who is actually in the arena, whose face is marred by dust and sweat and blood; who strives valiantly; who errs, who comes short again and again, because there is no effort without error and shortcoming; but who does actually strive to do the deeds; who knows great enthusiasms, the great devotions; who spends himself in a worthy cause; who at the best knows in the end the triumph of high achievement, and who at the worst, if he fails, at least fails while daring greatly, so that his place shall never be with those cold and timid souls who neither know victory nor defeat.”
(excerto)
terça-feira, fevereiro 23, 2010
"Invictus"
"Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find me, unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scrolls,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul."
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
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