tag:blogger.com,1999:blog-317648882024-03-08T02:20:28.305+00:00Índigoum azulgraça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.comBlogger1083125tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-75838281800502138852012-04-26T19:48:00.002+01:002012-04-26T19:48:49.090+01:00ROCHA DE SOUSAa seguir ...graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-54907143177448541822012-04-26T19:48:00.001+01:002012-04-26T19:48:15.151+01:00A música portuguesa nunca existiu<u><span style="color: #0066cc;"><a href="http://ipsilon.publico.pt/musica/texto.aspx?id=290835">António Pinho Vargas sociólogo</a> </span></u><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt3m7LJLME63mGxF3Xxh9Aq0msJ_mXlN4f9Z2Y5Aw3IP-c7iZHOqy1MBGOSgmrsdmznRbiBBa_paD6Iiypl0x-puScabslXUDHwTtICjSfYYrNpaV4w4Ebv1v0akT53pVrFfwS/s1600/apv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt3m7LJLME63mGxF3Xxh9Aq0msJ_mXlN4f9Z2Y5Aw3IP-c7iZHOqy1MBGOSgmrsdmznRbiBBa_paD6Iiypl0x-puScabslXUDHwTtICjSfYYrNpaV4w4Ebv1v0akT53pVrFfwS/s1600/apv.jpg" /></a></div>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-37090272108401047242012-02-12T16:17:00.002+00:002012-02-12T16:19:59.695+00:00Aula de Educação Visual para que te quero?<span style="font-family:verdana;">A sedução da imagem é efémera, catalisa, impulsiona, mas se não tiver sumo ou corpo perde o brilho e a intensidade des-satura as cores e mostra, quase logo a seguir, o lado patético de antes, pior, intensifica-o pois provoca a sensação do logro. Qualquer aula-espaço para a Educação Artística e Visual possibilita (ou deve possibilitar) entender esse lugar. Compreender a ilusão como um espaço de conquista e não como um artefacto meramente decorativo que enmascara superfícies por um período de tempo determinado, enquanto o desgaste (se não houver essência) continua o seu trabalho interior de decadência camuflada.<br /><br />Educadores para uma “Educação Visual”, além de tentar compreender, de forma crítica, a natureza ínfima da actividade visual humana, nas suas diversas manifestações, compreenderam essa natureza filosófica, antropológica, emocional, física das coisas, por isso participam na compreensão de que as criações, com finalidades de alguma permanência, imanência, transcendência e sentidos, na actualidade, têm de ter o desafio profundo de uma espécie de fé: acreditar no contributo para um mundo pessoal e social melhorado, harmonioso e fascinante. Aquilo a que poderíamos, se quiséssemos, chamar de felicidade. Mais que produtos criativos, facilitamos possibilidades de encontro com informações, registos, técnicas, subjectividades pessoais, históricas, emocionais, intelectuais, sociais e culturais. Essencialmente, cria-se o espaço para se ser quem se é e isso só pode ser uma criação feliz, além de ser, hoje, uma atitude política.<br /><br />Desta outra maneira, acicata-se a ironia, a revolta, a hipocrisia e a decadência, o lado negro da espécie humana e fundamentam-se os sistemas de controlo, censura e vigilância, criados como antibiótico para esses males auto-imunes.<br /><br />Pode-se sempre brincar às experiências e, os nossos políticos e governantes, impreparados na sua educação visual explícita e implícita, tornaram-se menin@s caprichos@s e cautelos@s, pois revelam a ausência desse saber maior e mais amplo. Usam a imagem, mas não a compreendem. Fica a pergunta: Como aprenderam Educação Visual? (mas isso reportaria a a pensar que espaços de análise e prática visual estamos, professor@ e educador@s a veincular nas nossas aulas).<br /><br />Estranho é, que um País belo e extraordinário como Portugal, com gente capaz de “ler”, interpretar as realidades de forma ímpar, não insista numa educação profunda e séria a estes agentes de superfície sem uma visão. Antes, em micro e macro lugares de partilha, actividade e debate, apagam-se, calam-se, prime-se a tecla “delete” para os que ousam ser, pensar, dizer, fazer diferente, pior é se tem algum fundamento que incomoda, ou que melhor espelha o nosso lado contrafeito, a nossa vulnerabilidade (que nos habituámos a negar) exposta a nú. A pior censura é a que vem do lugar próximo. Assim, dizem-se lugares comuns e muitos reagem num uníssono que pressupõe atitude, mas que, na verdade apenas não deixa de ser um gesto de “Pavlov” lúdico, inconsequente e inútil…e fica o vazio característico das sociedades pós-modernas. Tome-se um comprimido e passa.<br /><br />É também certo que tivemos 48 anos de analfabetismo e essa herança golpeia tributos mais amplos e sábios sobre como pode ser um País, uma nação ou um mundo, mas tivemos também uma história com gente que foi herói e heroína (mesmo de forma não visível e clandestina), uma revolução de flores e de música que nenhum outro País do Mundo poderá engalanar como exemplo. Essa é a nossa verdadeira publicidade, o nosso sumo, o nosso corpo e o nosso contributo para o mundo – transformar armas e sangue em flores, trigo em pão, uvas em vinho e palavras em mistério, música, poesia e sabedoria. Apenas com o resgate desse nosso património poderemos cumprir o destino, não o que está escrito, mas o que ousarmos escrever e isso é realizado em cada momento em que alguém, criança, adulto ou jovem, aprende a ser quem é, não apenas dentro de uma Escola, em casa, no jardim, no computador, na praia, no alimento diário, no supermercado, no laser, no café…em qualquer universo em que a visualidade (natural ou artificial) se revela…e isso implica a sonoridade, o toque e os sentidos, a emoção e o rigor “casados com comunhão geral de bens” (como diz o Mia Couto).<br /><br />Podemos ter o lamento como uma cultura que cultivou poemas e fados, mas o discurso que penaliza não é nosso, é árido, não nos convence ou estimula, vem de fora de outras culturas com outra sapiência bem menos solar que, por um qualquer mistério, ou pela nossa capacidade de abraçar mundos, resolvemos idolatrar a certa altura da nossa história. Abrir a geografia económica, possibilitou também alargar possibilidades de trocas e culturas, mas impulsionou outra das nossas capacidades nacionais: a disposição para o, tão nosso, “xico-espertismo”, incentivando quem não se envolve, nem se compromete e melhor se aproveita, em benefício próprio, das lacunas e brechas de qualquer sistema, uma espécie de gente com vocação para ser vírus no hard e software, inutilizando recursos pessoais, humanos e materiais à sua passagem ou estada, desfertilizando solos e possibilidades. Outros, remoendo temores de intrigas, mau olhados e mau falados alheios, acossados no medo e na tragédia, um encolho que permite, aos primeiros, tomarem o lugar de déspotas ditadores lusitanos locais, temendo tanto quem os controla e aprisiona como os que se lançam. Tornámo-nos vítimas e fizemos vítimas e incompreensões.<br />Aos discursos políticos e sociológicos, falta essa cultura visual contemporânea que possibilita pensar “com isto que temos e somos, o que podemos fazer” ou “a partir daqui o que nos cabe criar”. Mas isso implica abrir o peito à atmosfera e respirar fundo e levantar o nariz ao céu e os olhos ao horizonte, tapar os ouvidos aos sussurros das gentes frias e do gelo quebrado facilmente ameaça, falar sem medo e acreditar, convidá-los a ver a nossa riqueza, partilhá-la até no degustar uma sardinhada à beira mar regada a azeite, um tinto ou branco alentejano e pão caseiro ou broa ainda quente, uma salada algarvia servida em prato de barro, uma ginjinha da tia Noémia, tirá-los dos gabinetes aquecidos com ar condicionado, com tudo condicionado, fazê-los caminhar descalços nas nossas praias com sol de inverno, apreciar um Júlio Pomar, um Almada e uma música de qualquer artista nacional que arrepie e aqueça, uma guitarra portuguesa pois sim, porque não?<br /><br />Retirar do currículo nacional tempo horário para a educação visual e tecnológica, que poderia e deveria ser objecto de incentivo, dinâmica, reforço e até actualização e cuidado, é sinónimo de uma acefalia tremenda ou pior, de um projecto político que teme a informação cultural, científica, ética, moral, estética, tecnológica e humana dos cidadãos e cidadãs futur@s, negar-lhes acessos e possibilidades de êxtase e fascínio e encaminhá-los devagar para o universo alcoolizado da sua existência zumbi nas praças urbanas e de província. Ou ainda não repararam?<br /><br />Esse analfabetismo, que qualquer discurso político de hoje faz evidência em Portugal, apenas nos revela a necessidade de reforçar esta área do conhecimento com maior afinco e empenho para um Portugal num mundo melhor. Isso é um compromisso profundo sem necessidade de juras, bíblias, leis ou assinaturas (o que alguém um dia determinou), como tudo o aquilo a que uns chamaram, um dia, de verdade, aquilo que os nossos avós chamaram, em tempos, honra e que o nosso tempo apela a que chamemos de amor, porque caminhar em direcção do que se cria exige responsabilidade maior, sem desculpas, nem culpados, mas revisão acerto e erro, pois não tem certo ou errado, porque é projecto.<br /><br />“Experiências que permitam aos estudantes compreender como as imagens influem nos seus pensamentos, suas acções, seus sentimentos e a imaginação das suas identidades e histórias sociais” Fernando Hernández, citando Nancy Pauly (2003), (2007, pp.23). “Espigador@s de la Cultura visual - Otra narrativa para la educación de las artes visuales”. Octaedro. Barcelona.<br /><br />Acreditem ou não, esse é o contributo da Educação Artística e foi antes de ser manipulada para responder a ideias economicistas de sucesso, excelência, ouro, prata e rankings educacionais (que apenas responderam a alguns “espertos” que aproveitaram as ondas das influências, que o acesso acrítico a alguma informação possibilitou e que foi dirigida como necessária, por isso, paga, por escolas e educador@s) e é ainda, pelos estudos lúcidos e actuais de autores que profetizam um lugar de aprendizagens diversas, produtivas, cultas, profundas, humanistas e sábias. Não é fácil fazer a apologia de uma Educação Artística em Portugal, quando a ignorância, insensibilidade e falta de criatividade é expressa de forma tão próxima aos nossos dirigentes políticos (e não só), mas é sempre responsabilidade de cada um fazer a diferença em cada pedacito de influência que lhe cabe ocupar e para isso, não precisamos do exemplo de ninguém que não nos leve evoluir, mas precisamos que todos sejam exemplo em cada pormenor da existência.<br /><br />“(…)se imaginamos que a construção de uma instituição se assemelha a uma casa, seria preferível fazê-lo à maneira de Loos, não à de Wittgenstein. Em lugar de aspirar a criar algo completo e acabado de uma vez, haveria que construir uma estrutura provisória que começava com um esboço e fosse capaz de evoluir.(…) Haveria que comprometer-se com a dificuldade, o acidente, a limitação. (…) Saber-se-ia quando chegasse o momento de deter a construção da instituição, deixando questões por resolver (…). Deseja-se uma instituição viva, mas é impossível construir uma instituição assim com a pretensão inesgotável da perfeição; esta persecução, e Wittgenstein sabia-o, havia deixado a sua casa sem vida. Pelo contrário, a construção de uma escola, uma empresa ou uma carreira profissional à maneira de Loos teria como resultado uma instituição de grande qualidade social.” Richard Sennett (2010, pp. 323).“El Artesano” Anagrama. Colección Argumentos. Barcelona. (Adolf Loos, arquitecto).<br /></span>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-33387919881464743592011-05-20T19:59:00.000+01:002011-05-20T20:00:09.608+01:00diário gráficograça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-64370097389485508272011-04-30T15:29:00.001+01:002011-04-30T15:29:34.554+01:00<iframe width="960" height="750" src="http://www.youtube.com/embed/cI_nkXUpvJk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-16940502496236575042011-04-30T15:21:00.000+01:002011-04-30T15:22:45.787+01:00<iframe width="1280" height="750" src="http://www.youtube.com/embed/iiJhRjBEm6o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-46832037055733243242011-04-08T17:40:00.000+01:002011-04-08T17:40:41.187+01:00A volta do parafuso: Mia Couto: Tradutor de Memórias<a href="http://voltaparafuso.blogspot.com/2011/04/mia-couto-tradutor-de-memorias.html?spref=bl">A volta do parafuso: Mia Couto: Tradutor de Memórias</a>: "Versos que “costuram” o passado e que recriam um tempo circular. É desta matéria que se ergue o novo volume de poemas de Mia Couto, Traduto..."graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-59467543846117547272011-04-08T17:37:00.000+01:002011-04-08T17:37:37.265+01:00A volta do parafuso: David Machdo: Mentiras verdadeiras<a href="http://voltaparafuso.blogspot.com/2011/04/david-machdo-mentiras-verdadeiras.html?spref=bl">A volta do parafuso: David Machdo: Mentiras verdadeiras</a>: "“A mentira é o tempero da verdade”. No seu segundo romance (que é lançado hoje, quinta-feira, 7, às 18 e 30, na Livraria Leya Barata, com a..."graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-55496083952026192622011-04-08T17:15:00.001+01:002011-04-08T17:17:32.691+01:00the lost thing do ilustrador premiado Shaun Tan<iframe title="YouTube video player" width="640" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/kikA9pUAnWs" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-29443612448984739172011-04-08T17:09:00.001+01:002011-04-08T17:11:17.399+01:00BD Portuguesa no Museu Berardo<a href="http://www.museuberardo.com/"> Aqui</a>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-79577703733236962822011-04-08T17:04:00.000+01:002011-04-08T17:04:10.075+01:00papel de lustro: shaun tan<a href="http://papeldelustro.blogspot.com/2011/03/shaun-tan.html?spref=bl">papel de lustro: shaun tan</a>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-80640900665515936522011-04-03T20:53:00.000+01:002011-04-03T20:54:23.957+01:00Bryan Adams - Do I Have To Say The Words?<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/otgnuwR6w8o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-16733245496650534292011-04-03T19:33:00.000+01:002011-04-03T19:34:27.205+01:00“O Cálculo das Sombras”, Eduardo Prado Coelho<span style="font-family:courier new;">“Compreender o discurso poético de Herberto Helder tem a dificuldade primeira de nos impor o salto para o interior desta rede de espancamentos e batidas que é a circulação activa de módulos de linguagem. Não é possível compreender de fora - analiticamente. Mas, quando se vai por dentro, a única compreensão é a dança da própria inteligibilidade que se faz palavra a palavra – corpo a corpo. Contudo, é possível apreender alguns fragmentos mais densos desta sintaxe alucinada. Estudar, por exemplo, os processos de precipitação, quando o medo faz subir o coração à boca, “ e o chifre pelo coração dentro ”, a “ mão, e a veia até à garganta ”. “ Depois a corrente aumenta depois o coração aumenta depois cada objecto aumenta abrasado: é um coração apenas que quando se tocam os perigos de morte. ” Eduardo Prado Coelho em “O Cálculo das Sombras”, Lisboa, Ed. Asa, 1997 </span>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-76333211796366919652011-04-01T22:42:00.002+01:002011-04-01T22:47:07.582+01:00Dolls (de Kitano)<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/j8yNM_vlyPM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Vi Dolls do realizador Kitano, em Barcelona Fevereiro de 2003, durante um festival de cinema alternativo...ainda guardo a ficha técnica<br />belíssimo!!!<br />"the first song is "dark chariot" (from 2046 soundtrack) and the last one is performed by Sakamoto"<br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/Zfh7Vevn1fk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-52563359582706032232011-03-27T22:37:00.000+01:002011-03-27T22:38:42.574+01:00dia 31 Março S. Luiz<embed src="http://rd.videos.sapo.cv/play?file=http://rd.videos.sapo.cv/sK1ymOG6kdbzg0OmOa6Z/mov/1" type="application/x-shockwave-flash" allowFullScreen="true" width="400" height="350"></embed>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-90883178672791032702011-03-25T14:32:00.000+00:002011-03-25T14:32:02.039+00:00Cantiga do Maio - Carlos Paredes<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/9OqHXSFwA3s?fs=1" frameborder="0" allowFullScreen=""></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-340594113645302912011-03-17T18:41:00.000+00:002011-03-17T18:41:09.917+00:00anita no alfarrabista: Sinais e Toques<a href="http://anitanoalfarrabista.blogspot.com/2009/12/sinais-e-toques.html?spref=bl">anita no alfarrabista: Sinais e Toques</a>: "(gosto particularmente do 'sem efeito')"graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-42286056148599677622011-03-15T18:48:00.000+00:002011-03-15T18:49:30.310+00:00Rodrigo Leao - This Light Holds So Many Colours<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/YapPnEJOo9Q" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-57052557367943932582011-03-15T18:40:00.003+00:002011-03-15T18:44:37.858+00:00Herberto Helder e Rodrigo LeãoRodrigo Leão - Herberto Helder / Minha cabeça estremece<br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/OYjnxrMUt5s" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.<br />Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.<br />Falo, penso.<br />Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.<br />É sempre outra coisa, uma<br />só coisa coberta de nomes.<br />E a morte passa de boca em boca<br />com a leve saliva,<br />com o terror que há sempre<br />no fundo informulado de uma vida. <br />Sei que os campos imaginam as suas<br />próprias rosas.<br />As pessoas imaginam os seus próprios campos<br />de rosas. E às vezes estou na frente dos campos<br />como se morresse;<br />outras, como se agora somente<br />eu pudesse acordar.<br /><br />Por vezes tudo se ilumina.<br />Por vezes canta e sangra.<br />Eu digo que ninguém se perdoa no tempo.<br />Que a loucura tem espinhos como uma garganta.<br />Eu digo: roda ao longe o outono,<br />e o que é o outono?<br />As pálpebras batem contra o grande dia masculino<br />do pensamento.<br /><br />Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra.<br />Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.<br /><br />- Era uma casa - como direi? - absoluta.<br /><br />Eu jogo, eu juro.<br />Era uma casinfância.<br />Sei como era uma casa louca.<br />Eu metias as mãos na água: adormecia,<br />relembrava.<br />Os espelhos rachavam-se contra a nossa mocidade.<br /><br />Apalpo agora o girar das brutais,<br />líricas rodas da vida.<br />Há no esquecimento, ou na lembrança<br />total das coisas,<br />uma rosa como uma alta cabeça,<br />um peixe como um movimento<br />rápido e severo.<br />Uma rosapeixe dentro da minha ideia<br />desvairada.<br />Há copos, garfos inebriados dentro de mim.<br />- Porque o amor das coisas no seu<br />tempo futuro<br />é terrivelmente profundo, é suave,<br />devastador.<br /><br />As cadeiras ardiam nos lugares.<br />Minhas irmãs habitavam ao cimo do movimento<br />como seres pasmados.<br />Às vezes riam alto. Teciam-se<br />em seu escuro terrífico.<br />A menstruação sonhava podre dentro delas,<br />à boca da noite.<br />Cantava muito baixo.<br />Parecia fluir.<br />Rodear as mesas, as penumbras fulminadas.<br />Chovia nas noites terrestres.<br />Eu quero gritar paralém da loucura terrestre.<br />- Era húmido, destilado, inspirado.<br />Havia rigor. Oh, exemplo extremo.<br />Havia uma essência de oficina.<br />Uma matéria sensacional no segredo das fruteiras,<br />com as suas maçãs centrípetas<br />e as uvas pendidas sobre a maturidade.<br />Havia a magnólia quente de um gato.<br />Gato que entrava pelas mãos, ou magnólia<br />que saía da mão para o rosto<br />da mãe sombriamente pura.<br />Ah, mãe louca à volta, sentadamente<br />completa.<br />As mãos tocavam por cima do ardor<br />a carne como um pedaço extasiado.<br /><br />Era uma casabsoluta - como<br />direi? - um<br />sentimento onde algumas pessoas morreriam.<br />Demência para sorrir elevadamente.<br />Ter amoras, folhas verdes, espinhos<br />com pequena treva por todos os cantos.<br />Nome no espírito como uma rosapeixe.<br /><br />- Prefiro enlouquecer nos corredores arqueados<br />agora nas palavras.<br />Prefiro cantar nas varandas interiores.<br />Porque havia escadas e mulheres que paravam<br />minadas de inteligência.<br />O corpo sem rosáceas, a linguagem<br />para amar e ruminar.<br />O leite cantante.<br /><br />Eu agora mergulho e ascendo como um copo.<br />Trago para cima essa imagem de água interna.<br />- Caneta do poema dissolvida no sentido<br />primacial do poema.<br />Ou o poema subindo pela caneta,<br />atravessando seu próprio impulso,<br />poema regressando.<br />Tudo se levanta como um cravo,<br />uma faca levantada.<br />Tudo morre o seu nome noutro nome.<br /><br />Poema não saindo do poder da loucura.<br />Poema como base inconcreta de criação.<br />Ah, pensar com delicadeza,<br />imaginar com ferocidade.<br />Porque eu sou uma vida com furibunda<br />melancolia,<br />com furibunda concepção. Com<br />alguma ironia furibunda.<br /><br />Sou uma devastação inteligente.<br />Com malmequeres fabulosos.<br />Ouro por cima.<br />A madrugada ou a noite triste tocadas<br />em trompete. Sou<br />alguma coisa audível, sensível.<br />Um movimento.<br />Cadeira congeminando-se na bacia,<br />feita o sentar-se.<br />Ou flores bebendo a jarra.<br />O silêncio estrutural das flores.<br />E a mesa por baixo.<br />A sonhar.<br /><br /><br />In «Ou o Poema Contínuo», Assírio & Alvim, 2001graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-80406898386125980362011-01-09T20:49:00.002+00:002011-01-09T20:55:18.814+00:00o desenhador do quotidiano<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg271pERl0FBzEjJP24wtReif8BCFvixecjB72Ftpsxiwcp1GKQVgLc3GqjxvIqx-_pY9dP81WaohvAY2nrnFjcffvXP3QF8DMvxOWOOvJNcktK_jEbK62RKQRBe2maD3PWXGkl/s1600/HelenaAlmeida2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 235px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5560292028562339490" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg271pERl0FBzEjJP24wtReif8BCFvixecjB72Ftpsxiwcp1GKQVgLc3GqjxvIqx-_pY9dP81WaohvAY2nrnFjcffvXP3QF8DMvxOWOOvJNcktK_jEbK62RKQRBe2maD3PWXGkl/s320/HelenaAlmeida2.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-QpIkP34afsThgsK6RT6TYPIi74tF8lYFoINlJMf0L8ImVX6heSVlGLYOUF-B_JY1xOfWgzwXkZU-ZFQ7_7G9t2nVvUQCTVOh_uCatUDuj3bOu-JGKb47QOj5QJ3sG_vj_RuP/s1600/HelenaAlmeida1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 232px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5560292024112806946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-QpIkP34afsThgsK6RT6TYPIi74tF8lYFoINlJMf0L8ImVX6heSVlGLYOUF-B_JY1xOfWgzwXkZU-ZFQ7_7G9t2nVvUQCTVOh_uCatUDuj3bOu-JGKb47QOj5QJ3sG_vj_RuP/s320/HelenaAlmeida1.jpg" /></a><span style="font-family:courier new;"> Helena Almeida</span></div><span style="font-family:courier new;"><div align="center"><br /><br /><br /></span><span style="font-family:courier new;"><br />"O desenho é uma prática artística que parte de um código muito intuitivo e simultaneamente rigorosamente abstracto de representação: o que o desenho figura é o que não é observável no campo do visível, ou seja, a linha que demarca os corpos.<br />(excerto do texto de Delfim Sardo no catálogo “Caderno de Campo” de Helena Almeida)" </span></div><p><span style="font-family:courier new;"></span> </p><p><span style="font-family:courier new;">O desenhador do quotidiano é o blog do Eduardo Salavisa sobre os Diários Gráficos </p><div align="center"><br /></div></span>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-14792081672969104692011-01-08T19:01:00.000+00:002011-01-08T19:02:49.621+00:00Anica Napolecitta 2<iframe src="http://player.vimeo.com/video/17412430" width="400" height="225" frameborder="0"></iframe><p><a href="http://vimeo.com/17412430">62 | Pinina meets Joseph M.</a> from <a href="http://vimeo.com/user4989062">RQuelven</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-32416280818033737302011-01-08T18:57:00.001+00:002011-01-08T19:00:47.188+00:00Anica Napolecitta<iframe src="http://player.vimeo.com/video/17167554" width="400" height="225" frameborder="0"></iframe><p><a href="http://vimeo.com/17167554">αλλού | Ailleurs</a> from <a href="http://vimeo.com/user4989062">RQuelven</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-49215053609090837672010-11-12T20:05:00.001+00:002010-11-12T20:07:23.327+00:00Maus Hábitos<a href="http://www.maushabitos.com/exposicoes/passadas/">Maus hábitos</a><br /><br />Espaço de intervenção culturalgraça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-60046560770949431012010-11-09T17:34:00.004+00:002010-11-09T17:37:53.379+00:00Sabrina Harrison - uma pintura diarística<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZMPp3Hc0OrlrCWvzlu9OoNW3fpxO3ouNN6XrdTMSw-xz4Ff-TkXY37npiq3V8lA-DYgM8HeDghW9GzTDOTUgx-2jHmlV7VAgE6bfHVdbX1RyjwcTtiBkwr-iwkevd7RRdnNud/s1600/s4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 225px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537605315222922722" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZMPp3Hc0OrlrCWvzlu9OoNW3fpxO3ouNN6XrdTMSw-xz4Ff-TkXY37npiq3V8lA-DYgM8HeDghW9GzTDOTUgx-2jHmlV7VAgE6bfHVdbX1RyjwcTtiBkwr-iwkevd7RRdnNud/s320/s4.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAZ8dij2d8yTlMTtxL0Rrd0Dn_UtWHdlB_bwnR7fNEm-yLFnCMMqxgaOzpjSGnnA_UD70BgVjTUYyZYsI2m5vorsxHfGcSmQ4ZG83ZfYy4iqxuGNYUjLv8dHMk1B8wY6il5VS0/s1600/sa.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; DISPLAY: block; HEIGHT: 152px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537605033673636802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAZ8dij2d8yTlMTtxL0Rrd0Dn_UtWHdlB_bwnR7fNEm-yLFnCMMqxgaOzpjSGnnA_UD70BgVjTUYyZYsI2m5vorsxHfGcSmQ4ZG83ZfYy4iqxuGNYUjLv8dHMk1B8wY6il5VS0/s320/sa.jpg" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibCleTfaWPD7zXKAy1TNXnYc0pumPNBco9IgUXTPj_258Moe7LCmqV3ks-vVNb997j69NYqwJ-e9_AkSvZCiiaZBzRWVLmlUnqkI-9tf-wEsW5XZ8OHemNCHvex2jpyKpfbop0/s1600/sabrina+harrison.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 202px; DISPLAY: block; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537604948440136722" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibCleTfaWPD7zXKAy1TNXnYc0pumPNBco9IgUXTPj_258Moe7LCmqV3ks-vVNb997j69NYqwJ-e9_AkSvZCiiaZBzRWVLmlUnqkI-9tf-wEsW5XZ8OHemNCHvex2jpyKpfbop0/s320/sabrina+harrison.jpg" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgugbfzMUaCnz6pJHgN1tj3tZMXtg_3wHaHQnISGAI-FrVINzaVOMKtFYkAOTHDkTfaECeDpCCh6Fx30kZyJcgxR9zy04CXzLL3AETL0CV9IEsxA_XSVzMM0kHJfFMYdo0xtvyv/s1600/sabrina+harrison+2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 255px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537604853405099570" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgugbfzMUaCnz6pJHgN1tj3tZMXtg_3wHaHQnISGAI-FrVINzaVOMKtFYkAOTHDkTfaECeDpCCh6Fx30kZyJcgxR9zy04CXzLL3AETL0CV9IEsxA_XSVzMM0kHJfFMYdo0xtvyv/s320/sabrina+harrison+2.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div>graça martinshttp://www.blogger.com/profile/09799342442131882312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31764888.post-64671030329280008302010-11-05T19:02:00.000+00:002010-11-05T19:03:40.438+00:00CONGRESSO Arte, Ilustração e Cultura Visual em Educação Infantil e Primária<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSNcm-voeTJT35m1tUbuVUTiarmD0gmVQyUyjZbzSoS480M3DM0icsy1auYBFpZwJy5bJUeun8i2dD9FrZHZDA4t_vaMz9Hyjw-DI2ixZMU5nxVUc7zWC5D1efgfg_tp6aIVnl/s1600/congresso.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; 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