quinta-feira, fevereiro 26, 2009


25 Fevereiro de 2009



“(…) Parece-me que toda a minha criação é um esforço para tecer uma teia de relações com o mundo:
Teço-a continuamente, porque uma vez ela foi rasgada. Mas como desejo que as teias sejam sempre verdadeiras, não sei como romper as que são falsas.
(…) Sinto, como Dostoievski, que o intelecto está na origem de tudo o que não é. Das falsidades. Prefiro a zona das paixões, mesmo com as tempestades. (…)”

Anais Nin – Diário, Vol. III


(texto utilizado em 1992 na minha primeira exposição colectiva na Galeria Maria Lamas em Torres Novas)

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