quinta-feira, junho 19, 2008

THE CANADIAN ARTS AND LEARNING SYMPOSIUM 2008

Deadline for proposals (papers, workshops) extended to July 15, 2008


Deadline for proposals (papers, workshops) extended to July 15, 2008

THE CANADIAN ARTS AND LEARNING SYMPOSIUM 2008
NETWORK BUILDING WITHIN CANADIAN ARTS AND LEARNING COMMUNITIES
OCTOBER 29 – 31, 2008
SYMPOSIUM ANNOUNCEMENT

The 2006 World Conference on Arts Education, held in Lisbon, Portugal, sparked the National Arts and Learning Symposium at the University of Ottawa on May 3-4, 2007, that attracted more than 100 delegates from across the country. Following the recommendations from that Symposium, we are pleased to announce the forthcoming Canadian Arts and Learning Symposium, scheduled for October 29 – 31, 2008, at the Faculty of Education, Queen’s University, Kingston, Ontario. Our twin goals are the enhancement of arts and learning in Canada and helping to prepare the Canadian response to the next World Conference on Arts Education in Seoul, South Korea, in 2010. Our main theme this year is “Network Building within Canadian Arts and Learning Communities”. Included in this announcement are attachments inviting academic papers, poster sessions and workshops, for 2008. We invite you to consider attending this Canadian Symposium and urge you to pass on this invitation to all who might be interested. Details, as they are developed, will be placed on our web-site at www.eduarts.ca as of June 30, 2008. Please consider being involved in our collective quest in support of arts and learning throughout Canada.
Madeleine Aubreymadarte@sympatico.ca
Michael Wilsonmpwilson@uottawa.ca
Communications CommitteeCALS 2008

association culturelle sousencre

A contribuição do Marcelo Falcón:

"Objet Général

Cette association a pour but la promotion, défense, études, enseignements et recherches de Design et Art. Il y aura des activités de diffusion conceptuelle permettant la collaboration avec d'autres associations, instituts, universités nationales et internationales."

Contributo de Emidio Martins

(Artigo publicado no Jornal Almonda e Jornal de Sintra)


O Bem Comum Universal
à espera de um Sindicalismo forte e solidário

· A propósito do recente Congresso da CGTP

A experiência da Intersindical, criada em Outubro de 1970, levou à consagração nos Estatutos da CGTP, depois de 25 de Abril de 1974, dos princípios nucleares da sua organização e posicionamento na sociedade portuguesa: a unidade, a democracia, a independência, a solidariedade, o sindicalismo de massas. “A CGTP-IN é um movimento sindical unitário porque reconhece a liberdade de sindicalização de todos os trabalhadores”. “A CGTP-IN é uma organização independente, porque define os seus objectivos e determina a sua actividade com total autonomia face ao patronato, ao Estado, às confissões religiosas, aos partidos políticos (…) (Dos Estatutos).

Princípios nucleares: A unidade e a autonomia sindicais

Estes princípios têm determinado, até agora, a exigência e o constante desafio de uma fidelidade às origens e esse esforço tem sido a grande salvaguarda da credibilidade e do respeito devido pela sociedade portuguesa à Central Sindical. Não fora isso, e a CGTP não era o que ainda é (lembrem-se as tensões e controvérsias que ocorrem periodicamente, não só em vésperas de congressos, quando há opções sérias, não raro opções históricas para o presente e para o futuro).
Não obstante esta orientação estatutária, à volta do recente Congresso, mais uma vez, a influência partidária esteve presente, condicionando a construção de soluções de consenso, a objectividade e o realismo da reflexão. A filiação internacional e a constituição da lista para o Conselho Nacional, foram as questões mais sensíveis.
Como é sabido, a CGTP é uma organização dos trabalhadores portugueses que perceberam a necessidade de criar uma estrutura sindical superior – a Intersindical – para dar forma orgânica representativa e coordenar as aspirações e as lutas dos trabalhadores, num contexto histórico de ausência das liberdades fundamentais: O Projecto Unitário – CGTP. Portanto, “O movimento sindical é um contributo dos trabalhadores não apenas para defesa dos seus direitos e interesses, mas também para o desenvolvimento e libertação da sociedade de que fazemos parte” (Declaração de Princípios e Objectivos Programáticos da CGTP).

O que será a CGTP daqui a quatro anos?

Os próximos quatro anos irão dizer, a este respeito, se o Movimento Sindical Unitário, protagonizado pela CGTP continua a ser um pilar da Democracia em Portugal e uma plataforma de solidariedade internacional.

Para além da discussão dos temas propostos, do interior da organização saíram contributos diversificados: Um Grupo de 25 sindicalistas trabalharam e subscreveram o Documento “Agir com eficácia garantir o futuro” com uma reflexão, em paralelo com os documentos do congresso. Eles propõem-se “colaborar e ajudar a construir o sindicalismo para hoje e para o futuro, o sindicalismo dos trabalhadores para o século XXI (…) A CGTP deve reunir todas as suas forças para assegurar a eleição duma direcção capaz, forte, socialmente prestigiada, reconhecida e plural, que corresponda à alargada base social de apoio do movimento sindical”. Na perspectiva da solidariedade mundial dos trabalhadores, recomendaram a filiação da CGTP “na nova central sindical global – a CSI – onde se encontra a esmagadora maioria dos movimentos sindicais democráticos e representativos do mundo inteiro”. Este Grupo de sindicalistas anunciou em pleno Congresso ter decidido manter-se como Grupo de Reflexão e Intervenção sindical, tornando-se assim numa corrente autónoma dentro da Central.

Do mesmo modo, os sindicalistas socialistas afirmaram que “só um movimento sindical fortemente reivindicativo, amplamente democrático e profundamente autónomo possui uma base social ampla e, consequentemente, força sindical suficiente para, através de uma política de alianças sociais, contribuir decisivamente para se alterar a actual situação”. Esta “sensibilidade” sindical no seio da CGTP, também ela defendia a adesão à nova Confederação Sindical Internacional.

Quem, com isenção acompanhou o desenrolar deste Congresso tem de pôr esta questão:

Porque é que, em tempo de internacionalização, a CGTP não ousou congregar-se, acrescentando dinamismo à reorganização mundial dos trabalhadores, e dando sentido e dimensão à participação dos trabalhadores portugueses?

O Bem Comum Universal à espera de um Sindicalismo forte, unido e solidário à dimensão global

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) espera um Movimento sindical internacional forte para levar por diante, com resultados, as campanhas do “Trabalho Digno” e de uma “Globalização Justa”.
As mudanças dos últimos 20 anos: a estrutura produtiva e dos serviços, com a inovação tecnológica, teve reflexos profundos nas relações laborais e no emprego; a criação da OMC, introduzindo um modelo de desenvolvimento - a mundialização do mercado -, a economia global com consequências gravosas para muitos países e povos; a financeirização do capital com influência na governação dos Estados, tudo isto alterou a forma, os métodos, as pedagogias, e até os posicionamentos dos movimentos sociais.

O movimento sindical, à escala nacional e Internacional foi e é confrontado com grandes desafios – o combate por um desenvolvimento sustentável; o combate contra a pobreza; o combate pela dignificação dos homens e mulheres do trabalho, tendo muito em conta os imigrantes; o combate pelo emprego e pela qualidade do emprego, erguendo barreiras ao neo – liberalismo; o combate pela distribuição da riqueza criada (em Portugal, em 2005, 47% das famílias declararam rendimentos inferiores a dez mil euros anuais); o combate pela aplicação a todos, em todo o sítio, dos direitos humanos. São todos estes desafios que exigem, à mesma escala, propostas e capacidades de negociação com preocupações de eficácia, isto é, para obter resultados para a vida das pessoas – é o princípio do bem comum aplicado ao plano nacional e ao plano mundial.

Mas… para isso, é preciso ter sindicatos fortes. É preciso atribuir “Mais Força aos Sindicatos”. É preciso uma maior participação dos trabalhadores. E isto só é possível se os trabalhadores quiserem, acharem úteis e gostarem dos sindicatos. E isto só é possível com um movimento sindical autónomo, que decide por si, com a colaboração de todos, e que não pode decidir fora e impor dentro; isto só é possível com uma maior expressão de militantes sindicais de outras “sensibilidades” nas diferentes estruturas e aos diversos níveis da CGTP e com uma estratégia de alianças com todas as organizações e movimentos sociais que se empenham na luta pela Justiça, pela Fraternidade e pela PAZ.

Esta é, também, uma estratégica linha de acção, inspirada em tempo de celebração do 25 de Abril e do 1º de Maio.

Emídio Martins





segunda-feira, junho 02, 2008