quinta-feira, dezembro 17, 2009

abalo

a noite estremeceu esta noite. e foi tão forte o abalo que deu para sentir a força da terra.

é quando percebemos como é débil a existência e quando não entendemos como é possível perde-se tanto tempo com as coisas inadiáveis, preescritas, convenientes e tão pouco tempo com o que realmente é importante.



no tremer da casa e da terra entendi que não teria tempo para uma qualquer tentativa de salvar a mais importante das minhas preciosidades: a filhota. entendi também como são frágeis as paredes que erguemos para nos protegermos. afinal tudo pode ruir, menos o que somos. lembrei-me de Pompeia em Itália. e de como os maiores monumentos e riquezas se desmoronaram perante a grandeza de um Vezúvio. abala.

2 comentários:

mtt disse...

Que arrepio, meu Deus!
A Natureza é a nossa Mãe. Tudo, mas tudo depende Dela.
Estás bem?
Bjs.
Margarida.

graça martins disse...

querida Margarida, estou bem. há abalos mais preversos.
beijocas.
g