A matéria das palavras
Estamos aqui. Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.
Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.
Ana Hatherly
2 comentários:
Saudades da actualização diaria do Índigo.
Até breve, espero
Maximino Romão Ramos
Maximiano,
obrigado pela visita.
Também espero em breve voltar com inspiração. Tenho "sofrido" de uma certa alergia ao computador e ao teclado. Certamente passará.
Tudo de Bom,
gm
Enviar um comentário